terça-feira, 31 de outubro de 2006

Summer Palace




China/França, 2006
Direção: Lou Ye

A jovem camponesa Yu Hong abandona sua vila, sua família e seu namorado para estudar em Beijing. Na universidade, ela descobre um mundo intenso de liberdade sexual e prazeres proibidos. Ela apaixona-se perdidamente por seu companheiro estudante Zhou Wei. Conduzido por paixões obsessivas que nem mesmo o casal compreende ou consegue controlar, seu relacionamento transforma-se num jogo perigoso – envolvendo traições, recriminações e provocações – quando seus amigos começam a clamar por democracia e liberdade. Os protestos fracassam, e Yu e Zhou se perdem no meio do caos e das multidões em pânico. Zhou é mandado para um campo militar de verão e, quando é liberado, muda-se para Berlim para fugir do país e de suas lembranças de Yu. Ela encontra um emprego e um novo namorado, mas não consegue esquecer Zhou. Na Alemanha, também há inquietude social, numa luta por liberdade que é muito familiar para Zhou. Quando o muro de Berlim cai, ele volta à China. Depois de muito a procurar, Zhou encontra Yu numa pequena cidade. Durante um dia inteiro, ele colocam os futuros à sua frente, duas almas mudadas num mundo em transformação.

O filme conta uma história de amor que se passa na China e Europa dos anos de 1987 à 1997. Momentos históricos que aconteceram nestes 10 anos como a libertação de Hong kong e a queda do Muro de Berlim são lembrados, entre outros. O filme começa muito bem, mas perde a força do meio para o fim, na minha opinião. A música é um dos principais personagens, cinco minutos deve ser o tempo máximo em que ela não está presente, trilha maravilhosa por sinal, mas o tempo todo, não acho legal. Existem pessoas que passam por nossas vidas e é muito difícil esquecê-las, você fica com ela na cabeça por dias, meses, muitas vezes anos, com sentimento de algo que acabou prematuramente. Um dia se reencontram com expectativas do passado, mas após 10 anos, é quase impossível. Por muito menos já torna-se difícil. Por isso que dizem "errar é humano, persistir .... ". As pessoas mudam, o tempo passa ... Bom filme, mas não imperdível.

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