quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Time



Coréia do Sul, 2006
Direção: Kim Ki-Duk

Depois de dois anos, o relacionamento da atraente Seh-Hee com seu namorado Ji-Woo está passando por um período de desgaste. Apesar do amor por sua noiva, Ji-Woo olha para outras mulheres para sentir na cama a mesma excitação que tem quando está com outras parceiras. Seh-Hee, que não quer mais a desconfiança dominando sua vida, decide mudar sua aparência dramaticamente. Quer se transformar numa nova mulher, por quem seu namorado volte a se apaixonar. Ela se interna numa clínica de cirurgia plástica e desaparece por seis meses, tempo suficiente para que as cirurgias cicatrizem. Ji-Woo fica magoado e confuso com seu desaparecimento. Ressurgindo como uma garçonete na cafeteria que Ji-Woo freqüenta, Seh-hee – agora com o nome See-hee – tenta seduzi-lo. Mas entre eles está o fantasma da namorada perdida de Ji-Woo, por quem ele ainda sente um grande amor. A desconfiança entra mais uma vez na instável vida que Seh-hee criou artificialmente para si.

Se liga na filmografia do rapaz: "Casa Vazia", "Primavera, Verão, Outuno, Inverno... e Primavera", "O Arco", pois é, não é fraco não. Já vou avisando que mediante tais obras, " Time", talvez seja o mais fraco deles, mas mesmo assim, continua muito acima da média. Ciúmes todos temos, mas a partir do momento que isso torna-se obsessão, o negócio vira doença. A falta de diálogo e confiança é a chave para a paranóia, tratada aqui à maneira de Kim, ou seja, discretamente e sutilmente. Achei que o filme perdeu-se um pouco por alguns momentos na parte final, quando ele descobre a verdade, contudo a conclusão apaga esta má impressão momentânea e mais uma vez, Kim Ki-Duk conclui seu filme de maneira poética e linda. Vale seu tempo.

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