quinta-feira, 26 de outubro de 2006

As Coisas que o Sol Esconde



Israel, 2006
Direção: Yuval Shafferman

Com seu pai em estado de coma, Itzhak finalmente decide visitar o velho homem à beira da morte, quebrando dez anos de silêncio entre os dois. Mas enquanto está no hospital, Itzhak, um homem abatido e emocionalmente travado, frustra-se por se sentir negligenciado por sua própria família. Esta é formada por sua esposa, uma artista reprimida, seu filho de trinta anos, um filosófico junkie que ainda vive na casa dos pais, e sua filha do meio, uma lésbica atormentada que fugiu de casa há muito tempo. Itzhak não entende por que a filha caçula, Didush, de 10 anos, abandonada e quase invisível para a família, está visitando secretamente o avô, com quem ela nunca havia se encontrado antes. Para decifrar os mistérios daquela família, Didush terá que enfrentar uma jornada pelas alienadas almas de seus parentes. É a história de “ilhas” humanas isoladas, que tentam se reconectar. Aborda a necessidade de amor, separação e consolo para se obter paz entre pessoas próximas, encontrando assim formas de atingi-las emocionalmente.

Simplesmente sensacional. Talvez eu tenha me identificado com alguma parte do filme e esteja exagerando um pouco, mas foi lindo. A pequena Didush é a pequena atriz mais fofa que já vi, e olha que se ela sorri duas vezes no filme é muito. E como trabalha bem. A família e seus problemas. Personagens ricos, direção perfeita e atores ótimos. Roteiro super bem desenvolvido. Forte às vezes, engraçado outras, mas sempre verdadeiro. Sentimentos retraídos e outros ainda nem experimentados, mas nunca é tarde para colocá-los pra fora. Cuide e curta, enquanto é possível. O tempo passa. As coisas mudam ...

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