quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Arraste-me Para O Inferno


EUA, 2009
Direção: Sam Raimi

Sam Raimi retorna as origens com este bom filme de um gênero tão discriminado pela chamada "elite" cinematográfica. Eu particularmente adoro levar um sustos, mas concordo que já não se faz filmes de terror como antigamente.

"Poltergeist", "O Exorcista", "O Iluminado", somente para citar alguns clássicos do gênero que são verdadeiras obras-primas comparadas com a recente enxurrada de filmes asiáticos que tentam nos amedrontar. As refilmagens americanas então ... Bom, deixa pra lá.

Da mais recente safra consigo destacar 2 filmes realmente bons: O espanhol, "O Orfanato" e o já clássico, "O Sexto Sentido". Mas Sam Raimi não fez feio não com "Arraste-me Para O Inferno", pelo contrário.

O filme conta a história de uma funcionária de um banco que nega um empréstimo para uma velha senhora cigana. A senhora então, que mais parece uma bruxa, roga-lhe a praga da "Lâmia", um espírito maligno que por 3 dias a atormentará, sendo que no último, a vítima será levada ao inferno.

Raimi faz então uma homenagem ao gênero apresentando aqui suas referências sem vergonha de ser feliz. Temos então os vômitos de "O Exorcista", sessões espíritas macabras de tantos filmes, o gato preto e nervoso de "Pet Cemetery", cavadores de supultura ao melhor estilo Bela Lugosi que foi retratado na ótima comédia em homenagem ao Rei dos filmes trash "Ed Wood" e claro, bruxas horrendas. Tudo isso com uma pitada de humor que passa longe do escracho, resultando em um equilíbrio que surpreende.

Para quem não sabe, Sam Raimi é o diretor de "Homem Aranha", mas o início de sua carreira, lá pelos idos do começo dos anos 80, deu-se com filmes do gênero como "The Evil Dead" e "The Evil Dead II", mais conhecido por aqui como "Uma Noite Alucinante". Quem tem lá seus 30 anos provavelmente irá se lembrar.

Diante da invasão de porcarias orientais como "The Ring" e cia, Sam Raimi nos presenteia com um cinemão de horror da melhor qualidade. Agora resta saber o que Lars Von Trier aprontou no seu mais recente e super polêmico "Anticristo", um terror erótico filmado segundo as leis do Dogma? Acho que não, mas estou muuuuito curioso.





segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A Noite Dos Palhaços Mudos


Direção: Alvaro Assad
Elenco: Domingos Montagner, Fernando Sampaio e William Amaral
Adaptação: La Mínima
Texto: Laerte

Sempre fui fã inveterado de quadrinhos, mas os que realmente mexiam comigo eram os saudosos quadrinhos da velha guarda brasileira como Angeli, Glauco e claro, Laerte. Chiclete com Banana, Geraldão, Los 3 Amigos, Os Skrotinhos e tantos outros personagens desta trinca fabulosa do nanquim que infelizmente deixaram de ser publicados pela extinta Editora Circo. Ao menos ainda restam as tirinhas na Ilustrada.

Quando soube da adaptação desta obra isolada de Laerte para o teatro fiquei em polvorosa para conferir o resultado, ainda mais depois de ouvir que a peça era uma das melhores em cartaz no circuito. Não poderia perder esta chance.

Todos os prêmios, críticas positivas e elogios foram pouco para esta maravilhosa encenação. "A Noite Dos Palhaços Mudos" conta a história de uma organização que pretende exterminar a raça dos palhaços mudos. Sua mudez incomoda a sociedade e então estes seres são perseguidos e caçados pela tal organização.

Em tratando-se de Laerte, sou suspeito para comentar, mas esta história lançada isoladamente em 1994 dentro da saudosa Piratas do Tietê é simplesmente divina. O texto é ótimo, os atores estão sensacionais e a montagem, a trucagem e a utilização extremamente criativa dos cenários dão um banho de frescor e criatividade. Teatro puro. Não é preciso conhecer a história para climatizar-se, mas a montagem conseguiu transpor os quadrinhos para o palco de tal maneira que só faltaram os balõezinhos de diálogos tamanha perfeição.

E a peça não é só comédia não e nos reserva momentos lindos e poéticos como a música tema executada com sinos em um dos momentos "showtime" de um dos palhaços.

Nos 60 minutos que passam voando, temos o prazer de conferir este belo texto com atuações impecáveis em uma montagem extraordinária. É daquelas de chorar de rir. E ao final você sai leve, com aquele sorriso de satisfação e querendo mais. Todos os elogios são poucos para tecer comentários sobre este lindo trabalho. Então corra pois a atual temporada encerra neste mês(Agosto).

Divino.







Conheça a história original que inspirou a montagem. http://www2.uol.com.br/laerte/personagens/palhacos/

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

20° Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo


Que delícia. Começa amanhã o 20° Festival Internacional de Curtas de São Paulo. Neste ano teremos cerca de 400 filmes distribuídos em 8 salas. Cinemateca, Cinesesc, Cinusp, Olido, todos apoiam o já tradicional festival deste formato que cresce cada vez mais com a falta de tempo dos transeuntes da grande metrópole.

Curta é para experimentar. Quando é bom, torna-se maravilhoso e quando é ruim, resta o consolo de saber que vai acabar logo hehehe. Para mim significa o começo do aquecimento para o grande evento que virá em Outubro: A nossa querida Mostra. Então bora entrar no clima.

quando: 20-28/08
onde: cinesesc, cinemateca, olido e outros
quanto: na faixa!
vai lá: http://www.kinoforum.org.br/curtas/2009/index.php?idioma=1

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A Festa Da Menina Morta


Brasil/Portugal/Argentina, 2008
Direção: Matheus Nachtergaele

Bom, muita calma nessa hora. Taí mais um exemplo de filme que não deve ser analisado no calor da sessão. Quero dizer que ele necessita mais tempo para ser digerido e matutado.

"A Festa da Menina Morta" mostra os preparativos da tal festa que dá nome ao filme de estréia na direção do homem multi-talentos Matheus Nachtergaele.

Não existem muitas explicações, aliás, a impressão é a de que pegamos a conversa com o bonde andando. Logo de início já podemos perceber que trata-se de um filme cheio de dor. Seus personagens vivem um sofrimento constante, algumas vezes apresentados deliberadamente ou camuflados, como no caso do personagem de Jackson Antunes que faz o pai de Santinho, personagem de Daniel Oliveira.

Santinho é bajulado pela população local, pois dizem que realiza milagres e comunica-se com a tal menina, onde uma vez por ano realizam a festa para que ele diga o que a menina morta deseja para o ano que segue. A tal menina não aparece, ninguém sabe o que aconteceu com ela e o único que revolta-se com tamanha badulação em torno de Santinho é justamente o irmão da tal menina. Não vemos Santinho realizar nenhum milagre, o que vemos é uma pessoa afetada que pensa ser Deus e destrata todos que o rodeiam. Talvez por ele ser o único branco de olhos claros no meio da mestiçagem amazônica.

Concordo que o filme seja pertubador. E isso seria algo ruim? Não para mim, aliás, pelo contrário, eu acredito que um filme deva mexer com o telespectador. O fato de Santinho manter uma relação incestuosa e doentia com seu pai pertuba e muito as pessoas que só querem ver aquilo que as agrada. A vida não são somente flores e acredito que as pessoas devam sair de suas bolhas e aceitarem que aquilo que foi mostrado na tela, apesar de doer, existe. Mas como assim? Um Santo gay que dá para o pai?! Mas padre pedófilo tudo bem né?

Trata-se de um filme de autor na mais pura concepção. Os diálogos são estranhos, a fotografia é escura, mas nem por isso menos bela. As imagens fotografadas por Lula Carvalho são poderosas. Temos ali a representaçã nua e crua do nosso Brasil, não me refiro à pobreza, mas a vasta riqueza cultural que este país continental detém.

O filme é capaz de proporcionar cenas pertubadoras como a do porco na água ou ainda cenas extremamente lindas e poéticas como quando um grupo de homens começam a dançar break ao som de bossa nova. Confesso que trata-se de uma das cenas mais belas que vi recentemente no cinema. Poesia pura. Ela é necessária para o filme? Não. Mas traz um frescor para nossa cinematografia que há tempos não se via. Cinema é arte gente e nem tudo precisa ter explicação.

Ainda temos um elenco afiadíssimo e muito bem conduzido por Matheus, que também assina a bela trilha sonora. Daniel Oliveira, Jackson Antunes, Cassia Kiss, Dira Paes, Juliano Cazarré (você ainda vai ouvir muito este nome) e uma participação mais que especial do mestre Paulo José nos transportam para o universo amazônico tão perto e distante ao mesmo tempo.

O filme pertuba e é difícil, mas ao mesmo tempo encanta. E apenas um recadinho para os detentores da moral que tanto criticam aquilo que não lhes cai bem aos olhos: Saiam de seus mundinhos. O Brasil vai muito além do que seu pequeno nariz pode "enxergar". É como já diria um amigo meu: " A cabeça é como uma pára-quedas, funciona melhor aberta."





sexta-feira, 14 de agosto de 2009

É O Fim de Gramado!

Começou nesta semana o decadente Festival de Gramado. Há tempos os curadores tentam reconquistar o prestígio de outrora, mas parece que suas mentes pensantes possuem o incrível poder de fazer cagada atrás de cagada.

Veja a manchete do jornal do festival: GRAMADO REVERENCIA SUA RAINHA. Que rainha? A XUXA! KKKKKKKKK. Mas que porra é essa?! Qual a contribuição desta senhora para nosso cinema? Só se foi com o proibido (por ela mesma) "Amor Estranho Amor", onde um menino sortudo conhece a "Rainha" na intimidade de seus 20 e poucos.

E além de tudo, ela esnobou o Festival dizendo: Eles tiveram que me engolir. COMO ASSIM?! Baixou o Zagallo na mulher como diria Celso Sabadin que encontra-se in loco e presenciou toda a baixaria.

Poxa, se ainda fosse o Didi Mocó, mas a XUXA! PQP, que vergonha. Gramado precisava disso? ME TIRA O TUBO!

Veja o texto na íntegra do correspondente do cineclick Celso Sabadin:

Rancorosa, Xuxa ofende Gramado: Eles tiveram de me engolir - Celso Sabadin, enviado especial a Gramado

Noite de horror e indignação em Gramado. Alguma mente desprovida de qualquer senso cinematográfico decidiu coroar Xuxa Meneghel como a Rainha do Cinema. É inclusive a manchete do Diário do Festival, que circula aqui no evento: Gramado Reverencia sua Rainha. E, pior: Kikito especial homenageia a rainha do cinema, da música e da televisão. No país de Fernanda Montenegro, de Aneci Rocha, de Laura Cardoso, de Helena Ignez, de Tônia Carreiro, de sei lá... Hebe Camargo, caramba... O Festival de Gramado, pateticamente, tenta vender ao público a mentira que Xuxa é a rainha do cinema. Tudo por um punhado de mídia. Como se vendem barato os organizadores do Festival de Gramado que decidem quais serão os homenageados!

Ontem (13/8), a noite de entrega do tal Kikito especial para Maria da Graça Meneghel foi um show de breguice deslavada que os 37 anos de Gramado não mereciam ter visto. Antes de mais nada, desde o dia anterior, montavam-se esquemas de segurança para a chegada da "Rainha". Não pode isso, não pode aquilo, vai ser assim, vai ser assado, ninguém pode falar com ela, ela não vai responder a nenhuma pergunta, não pode chegar perto, bla, bla, bla... Nem Barack Obama, se a Gramado viesse, mereceria tanta distinção.

Claro que tudo começou com atraso. Xuxa chegou ao chamado Palácio dos Festivais (cada Rainha tem o Palácio que merece) cercada do gigantesco alvoroço dos fãs. Alvoroço, aliás, que é a finalidade básica dos organizadores do festival ao convidá-la. Flashes, corre-corre, gritinhos, aquela coisa toda que o mundo das celebridades conhece bem. Ao ser chamada para a homenagem, a Rainha elegantemente desfilou pelos corredores do Palácio e, a poucos metros do palco, foi gentilmente abordada por um jovem súdito, aparentando pouco mais de 20 anos, que lhe pediu um beijo. Xuxa, ainda elegantemente, deu um leve beijo no rosto do rapaz e seguiu rumo ao palco, sem problema nenhum. Imediatamente, dois enormes seguranças imobilizaram o jovem, que levou uma chave de braço, foi rapidamente imobilizado e truculentamente retirado do local sob os gritos de protestos de alguns poucos que viram a cena.

Gramado precisava disso? De um showzinho particular de truculência e ignorância?

Já no palco, Xuxa recebeu seu troféu das mãos da atriz mirim Ana Júlia, foi ovacionada por parte da plateia, e dirigiu-se ao microfone onde desferiu a primeira bobagem: "Eu sou povo", ela disse. Bom, eu não conheço ninguém do povo que ostente seguranças truculentos para dar chaves de braço nas pessoas. Em seguida, num discurso rancoroso e até agressivo, Xuxa afirmou que nunca imaginou receber uma homenagem como aquela. "Nem eu", pensei, calado. E foi além: disse que jamais poderia pensar que o Festival de Gramado fosse capaz de superar os preconceitos e premiar uma pessoa do povo e suburbana como ela. Ou seja, chamou abertamente o Festival de preconceituoso. Como se, em edições anteriores, o evento só tivesse premiado magnatas e intelectuais.

Gramado precisava disso? De uma ofensa gratuita vinda de um homenageado?

A Rainha terminou sua fala dizendo: "Eu não me arrependo de nada. Eu não tenho vergonha de ser povo, de ser loira e vencedora". Ao que parte da plateia completou: "...E gaúcha!". De onde a loira tirou esta frase? Que nonsense foi este? Se eu não estivesse presente, não teria acreditado.

Porém, o pior estava por vir: ao descer do palco e voltar para os corredores do Palácio, Xuxa percebeu a presença do jornalista Luiz Carlos Merten, que por sinal estava sentado praticamente ao meu lado. Deu-lhe um amplo sorriso, abraçou o jornalista e sussurrou ao ouvido dele: "Eles tiveram de me engolir". Fiquei pasmo. Eles quem? Os organizadores de Gramado? Os críticos de cinema? O povo? Teria o espírito de Mário Jorge Lobo Zagallo incorporado provisoriamente na Rainha?

E, depois, se ela diz não se arrepender de nada, por que sua filmografia "oficial", publicada pelo Catálogo também oficial do Festival de Gramado, omite seus longas Fuscão Preto, Gaúcho Negro e Amor Estranho Amor? Os dois primeiros seriam bregas demais para a realeza? E o polêmico Amor Estranho Amor, de Walter Hugo Khoury? Algo contra a nudez da rainha? A rainha está nua?!

Segundo informações do Jornal de Gramado, além de todas estas barbaridades (para usar um termo bem gaúcho), Xuxa ainda teria cobrado um cachê de R$ 60 mil para aceitar ser homenageada.

Sinceramente, Gramado precisava de tudo isso?

Num momento de lucidez e equilíbrio, o ator José Victor Cassiel, apresentador do evento ao lado de Renata Boldrin, anunciou o próximo filme concorrente e conclamou a todos: "Vamos voltar ao Cinema". Perfeito! Xuxa, com seus filmes de péssima categoria, conteúdo risível, produção tosca e nenhum objetivo cinematográfico, além do merchandising e da bilheteria, pode representar qualquer coisa. Menos o cinema. Se o Festival de Gramado é um templo do cinema brasileiro, este foi profanado na noite de ontem.

E, Xuxa, rainha do cinema? Só se for a Rainha Má da Branca de Neve.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O Verão de Sam


EUA, 1999
Direção: Spike Lee

Recentemente estava zapeando quando deparei-me com este belo filme do sensacional Spike Lee, cineasta que acompanho desde seus primórdios.

"O Verão de Sam" conta a história verídica de um serial killer que gostava de atacar casais que namoravam nos carros e atormentou a New York caótica daquele ano de 1977.

Foi um dos verões mais quentes dos EUA. A cidade derretia enquanto a onda Disco fervia e o movimento punk começava a tomar as ruas da cidade. Naquele ano ainda houve o famoso blackout que resultou em saques e mais assassinatos do intitulado filho de Sam.

Como a polícia não era das mais eficientes naquela época, um grupo de mafiosos ítalo-americanos resolvem fazer justiça com as próprias mãos e ir a caça do assassino. Desenvolvem então teorias esdrúxulas de quem poderia ser o suspeito, desde o padre do bairro até o amigo que reaparece como punk interpretado pelo ótimo Adrien Brody.

Temos ainda no elenco John Leguizamo que trai a esposa como se bebe água e Mira Sorvino no papel de mulher traída. O personagem de Leguizamo escapa por pouco do assassino enquanto traía a esposa e entra em uma paranóia sem volta, tentando ser um bom marido.

A onda de assassinatos, o calor insuportável, o blackout, tudo contribue para que a mídia torne-se assustadora e espante os moradores da "Big Apple". Paranóia é a palavra da vez, mais ou menos como quando houve o atentado de 11 de Setembro. Temos então uma cidade em polvorosa pronta para explodir.

Ouvi dizer que trata-se de um filme diferente de Spike Lee, mas não concordo, afinal, ele somente suavizou seu discurso racial. Está tudo ali, mas de maneira sucinta, como a mulher negra que agradece o fato do assassino ser branco, porque se fosse negro, já teria ocorrido uma guerra civil.

Existe também a paranóia que faz com que na visão dos justiceiros ítalo-americanos, qualquer pessoa que seja um pouco diferente, torne-se suspeita e claro, sobra para o coitado do punk.

Os ícones que fizeram história como o Studio 54 e o berço dos Ramones CBGB ganham sua devidas homenagens e a trilha sonora é uma delícia, a começar pelos eternos "The Who".

Ainda temos a participação do próprio Spike como o repórter que cobre os movimentos do serial killer e fez-se então um grande filme. Quente, insinuante, sexy e como sempre, inteligente. Filmaço.





sexta-feira, 7 de agosto de 2009

III Jornada Brasileira de Cinema Silencioso


Começa hoje (07/08) e vai até dia 16, este evento que cresce a cada ano e ja faz parte do calendário dos apaixonados por Cinema e Música. Eu já conferi a empreitada em outras edições e trata-se de um programa extremamente aprazível e altamente recomendável.

Este ano haverá uma homenagem ao cinema silencioso francês , ano da França e tal. Destaque para os primeiros trabalhos dos irmãos Lumiére. Da parte nacional, teremos filmes documentais das primeiras expedições na Amazônia.

Mas a cereja do bolo será a apresentação do filme "Études Sur Paris" (1928) de André Sauvage com grande orquestra e partitura original na Sala São Paulo. Que beleza!

Vai lá:

Quando: 07 - 16/08
Onde: Nas belas Cinemateca e Sala São Paulo
Quanto: Na faixa!


Saiba mais:
www.cinemateca.gov.br/jornada

domingo, 2 de agosto de 2009

13° Festival de Cinema Judaico de São Paulo


Começa na próxima 3° feira (04/08) o já tradicional 13° Festival de Cinema Judaico. Eu particularmente sou fã do cinema judaico, principalmente quando eles resolvem sair da discussão sobre a guerra eterna.

Recomendo "Estranhos", que conferi na última Mostra de São Paulo. O Festival completa 13 anos e portanto celebra seu Bar-Mitzvá, a passagem da infância para a juventude, e trás filmes sobre o tema como "Acne".

Prepare-se para belos filmes.