sábado, 7 de novembro de 2009

AINDA ADORÁVEIS



EUA, 2008
Direção: Nicholas Fackler

Robert Malone é um senhor de idade, solteirão convicto que leva uma vida certinha, sem surpresas e (alguns podem dizer) vazia. No Natal, por algum motivo, ele sente a falta da família de maneira mais intensa que o habitual. Um dia, chega em casa de seu trabalho em uma mercearia e encontra uma bela mulher. Ela se chama Maria, e ao vê-lo chocado, rapidamente explica que acabou de se mudar para o outro lado da rua, viu a porta aberta e se preocupou com o bem-estar do proprietário. A confusão entre os dois a fazela seguir seu caminho, mas ela decide convidá-lo para jantar. Um tanto embaraçado, ele concorda, e assim começa um namoro tardio, que deixa o solteirão em um estado constante de encantamento. Ele admite que está se apaixonando. Mas há algo sobre Mary que não parece certo. É apaixonada demais, quase controladora, na maneira como se envolve com ele.

Elsa e Fred piorado? Muito piorado. É claro que o amor não tem idade, mas usar dois velhinhos mais pra lá do que pra cá soa muito apelativo aos meus olhos para contar uma história de amor. Têmos então todos, mas todos os clichês mais babas que se possa imaginar. Reações fofinhas, bigode de leitinho (aaaa que horror!) e por aí vai. Terrível. E durante quase todo o filme ficamos nisso. De repente, nos últimos 15 minutos o diretor resolve mostrar que é um gênio (na cabeça dele né) e dá uma reviravolta, mostrando ao espectador que a história não era nada daquilo, aquela coisa ridícula. Ufa, realmente não poderia ser tão óbvio pois levaria um belo RUIM PLUS, mas como deu uma saidinha da mediocridade, levou um regular. Demorou muito pra mexer na história. E olha que temos Martin Landau no papel principal. Coitado.

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