
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Zeitgeist - The Movie

quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Kirill
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Rebobine Por Favor, A Exposição

Diretamente de New York chega à São Paulo a exposição interativa inspirada no filme "Rebobine Por Favor", nova película de Michel Gondry, diretor do adorável "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças".

A idéia da exposição (sensacional ao meu ver) é fazer com que os frequentadores realizem seus próprios filmes utilizando-se de alguns dos cenários do filme original.
Funciona assim: Formam-se grupos de até 6 pessoas, só é necessário cadastrar-se em um dos grupos ou formar o seu com amigos. Escolhe-se um dia disponível e na data e horário marcados é só aparecer no MIS com o rg na mão. Todo o material será fornecido pela produção da expo, figurinos, câmera e etc. Ao final, o filme será exibido para que possamos conferir o delírio realizado hehehe. Muito bom!!!

vai lá: http://www.rebobineporfavorexposicao.com.br/site.html
Venezia Cinema Italiano IV

Começou ontem a versão brasileira do Festival de Cinema mais antigo do mundo. São sete filmes, sendo seis inéditos e a cópia restaurada de "Os Monstros" de Dino Risi que foi premiado pelo conjunto da obra no Festival de Veneza de 2002.
Os filmes serão exibidos no Centro Cultural São Paulo e na Sala Bombril gratuitamente. Retirar ingressos com uma hora de antecedência.
Ta dada a dica. Cinema de qualidade na faixa! Que delícia. Veja a programação:
Cine Bombril
- Quarta (26/11) 19h30: Terra Vermelha/21h30: Il Papà di Giovanna
- Quinta (27/11) 21h30: Un giorno perfetto
- Sexta (28/11) 21h30: Il seme della discórdia
- Sábado (29/11) 19h30: Os Monstros/21h30: Pa-ra-da
- Domingo (30/11) 19h30: Almoço em Agosto
Centro Cultural São Paulo
- Terça (25/11) 20h: Terra Vermelha
- Quarta (26/11) 17h30: Debate com Silvio Orlando e exibição de Il Papà de Giovanna
- Quinta (27/11) 20h: Il Seme della Discordia
- Sexta (28/11) 20h: Um giorno perfetto
- Sábado (29/11) 20h: Almoço em Agosto
- Domingo (30/11) 18h: Pa-ra-da/20h: Os Monstros
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Trilha da Hora - Into The Wild - Eddie Vedder

All songs written by Eddie Vedder, except where noted:
- "Setting Forth" – 1:37
- "No Ceiling" – 1:34
- "Far Behind" – 2:15
- "Rise" – 2:36
- "Long Nights" – 2:31
- "Tuolumne" – 1:00
- "Hard Sun" (Indio) – 5:22
- "Society" (Jerry Hannan) – 3:56
- "The Wolf" – 1:32
- "End of the Road" – 3:19
- "Guaranteed" – 7:22
- "Guaranteed" contains the hidden track "Guaranteed" (Humming Vocal) at 4:40
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Piaf, Um Hino ao Amor

Direção: Olivier Dahan
Quando era piazinho a voz dessa mulher já mexia comigo. Agradeço minha mãe por ter embalado a trilha sonora de minha infância nas tantas viagens de carro que fizemos. Piaf, Aznavour, Chico Buarque ... Posso dizer que fui muito bem introduzido no universo musical e guardo seus resquícios até hoje.
Deixei de ver este filme várias vezes, não porque não quisesse, pelo contrário, mas o tempo foi passando, saiu do cinema, eu nunca achava disponível para locar ... e não é que ele deu de cara comigo neste fim de semana. Peguei sem pensar.
Um filme maravilhoso sobre uma personagem ímpar dotada de um talento genial. As cinebiografias costumam ser o trabalho perfeito para qualquer ator mostrar seu potencial. Podemos citar alguns exemplos como "Ray", "Johnny and June", "As Horas", "Capote" e por aí vai. Marion Cotillard não deu chance as suas concorrentes na corrida pelo Oscar de melhor atriz. Simplesmente excepcional sua imersão na personagem de Edith Piaf.
Se não bastasse a atuação de Marion, o filme é muito bom com um roteiro bem tramado e atores coadjuvantes que mantém a qualidade da fita. A vida sofrida de Piaf também ajudou bastante.
Praticamente abandonada pelos pais, foi deixada menina ainda na "Casa de Moças" da avó onde viveu por algum tempo e conheceu Tetine, que foi praticamente sua mãe durante o período em que lá viveu. Belo dia o pai resolve aparecer e a levou para trabalhar com ele no circo onde era contorcionista. Começou a acompanhá-lo em suas apresentações de rua e numa dessas descobriu seu dom.
Cresceu cantando nas ruas para sobreviver e foi descoberta pelo personagem de Gérard Depardieu que a levou para cantar em cabarés. Foi seu primeiro mentor. Depois veio outro que a fez explorar a exaustão todo seu talento, mas sempre pegando no pé com relação a dicção e entonação, apresentação visual e corporal. Ela dizia: "Eles não se importam com minhas mãos, com minha aparência, eles querem me ouvir cantar..." Virou uma estrela.



Bienal do Vazio?

Existem diversas maneiras de protestar, mas essa do VAZIO, foi demais. Enfia um monte de obra de artista independente que batalha por um mísero cantinho em qualquer galeria e nunca consegue porque não é "chegado" do curador ou do galerista. Coloca uma tela e disponibiliza o espaço para instalações de vídeos e performances. Qualquer anarquia artística preencheria muito melhor o espaço do que esse vazio ridículo.
Como em uma Bienal de arte a estrela da vez pode ser o VAZIO?! Pois é meus amigos. Cada um colhe o que planta não é mesmo, depois não adianta ficar culpando Deus e o mundo por tudo de ruim que acontece neste país. Arte e educação. Sem elas, não há solução. Leia trechos de algumas opinões sobre esta Bienal da Vergonha. Triste, muito triste.
"Sob o ponto de vista do curador ele conseguiu o que queria: deixar a todos indignados! Mas eu acredito que a função da Bienal seja maior do que deixar o mundo indignado. O curador conseguiu! Ele acabou com a terceira maior exposição de arte do mundo! Um verdadeiro Iconoclasta!"
"Então, simplesmente esqueça os corredores repletos de visitantes, a quantidade infindável de trabalhos, a necessidade – em todas as edições que vi – de ir mais de uma vez e os trabalhos que nos farão pensar por dias seguidos. Acredite: reserve somente uma hora do seu dia e torça para algo melhor surgir daqui a dois anos."
"O vazio é o nada. É ausência de tudo. É a falta de preenchimento de algo. É oco, inodoro, incolor e quiçá insípido. É desprovido de conteúdo. É vazio. Um tanto anacrônico considerar a proposta do vazio na 28º Bienal de Artes de São Paulo sendo algo de vanguarda. A todo o momento somos estimulados a lidar com a complexidade do múltiplo, o acúmulo material e intelectual, o preenchimento do tempo e do espaço a fim de suprir as necessidades existentes. Somos impulsionados ao consumo. A satisfação do ser está intimamente ligada ao ter. A felicidade é moeda de troca: só é feliz aquele que se realiza ao mesmo tempo na vida pessoal e profissional. Quando há o vazio, há a impressão de que algo saiu errado. Logo somos levados a crer que os objetivos não foram alcançados; falhamos. Existe uma incompetência subtendida no conceito do vazio que chega a superar a própria percepção da ausência. Pode-se dizer que a angustia que toma conta de nossos sentidos chega ser um alento, pois ela preenche a sensação do nada que havia até então."
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Acabou.

Após 3 semanas intensas respirando e vivendo cinema (um pouco acima da média rotineira rs), chega ao fim a 32° Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
38 filmes, 25 cafés e algumas novas amizades depois, posso dizer que a Mostra estava mais organizada neste ano. Claro que problemas houveram e sempre irão acontecer, mas acredito que foram minimizados neste ano ou eu tive muita sorte, pois só enfrentei problemas no meu 1° dia de Mostra.
Filas intensas, noites mal dormidas, refeições esporádicas e discussões cinematográficas fazem parte deste evento que é um dos maiores do Cinema no Brasil. Mas não fique triste não. Pra quem quiser continuar no clima, já começa hoje o Indie Festival, já comentado por aqui e logo em seguida vêm o Mix Brasil, depois o Varilux de Cinema Francês e por aí vai. Opções não irão faltar, mas como a nossa querida Mostra, somente no ano que vem. Já estou com saudades. Te vejo na sala escura.
Acompanhe abaixo, a minha já tradicional lista dos melhores e piores da Mostra.
Os Preferidos
1 - Sonata de Tóquio
2 - Three Monkeys
3 - 24 City
4 - Alexandra
5 - Il Divo
6 - Aquele Querido Mês de Agosto
Deliciosas Surpresas
1 - Estranhos
2 - Machan
3 - Jodhaa Akbar
4 - Absurdistan
5 - Eu Quero Ver
6 - Moscou, Bélgica
Graaaandes Filmes
2 - Horas de Verão
3 - Gomorra
5 - Um Homem Bom
Decepções
4 - Varsóvia Sombria
5 - Tulpan
Bombas
1 - Tony Manero
3 - Formidável
That´s all folks! Ano que vem tem mais. Inté!
ps: ainda tá sentindo falta da vinhetinha antes dos filmes? Vai lá e mata a saudade! Vinheta da 32° Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
Hanami - Cerejeiras em Flor

quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Good Luck Obama!
Nunca na história recente das eleições americanas houve tanta comoção em torno de um candidato como a ocorrida com Obama. A gana por mudança dos americanos enchem o resto do Mundo de esperança, afinal, o que acontece ali em cima ainda é determinante para o restante do planeta.
Convivi de perto com as atrocidades desse governo irresponsável do Sr. Mad Bush. Tenho amigos que tinham vergonha de dizer que eram americanos quando viajavam. Diziam que eram canadenses. Foram oito anos de um governo irresponsável e troglodita. Concordo quando dizem que eles merecem o governante que têm, mas parece que tiveram humildade para reconhecer o erro. Antes tarde do que nunca.
Obama é esperança e vêmos isso estampado no rosto de cada cidadão americano. Estou muito feliz com essa mudança e desejo do fundo do coração muita boa sorte ao novo presidente americano. Que ele saiba utilizar o poder com sabedoria. Luther King está vibrando nos céus.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Indie 2008

Ótima oportunidade de conferir o que há de mais novo no mundo do cinema com gostinho de Mostra. Hummmm.
vai lá : http://www.indiefestival.com.br/



O Estranho em Mim

Alemanha, 2008
Direção: Emily Atef
Ainda bem que este foi meu último filme do dia. Mesmo que não fosse, talvez eu cogitasse parar por ali, pois este é daqueles filmes que não saem da sua cabeça quando você deixa a sala escura. Ele fica matutando e matudando por dias. Adoro quando isso acontece. O tema é pesado, mas muito pouco explorado no cinema. A depressão pós-parto é uma doença mais comum do que imaginamos e somente pelo fato da diretora filmar assunto tão polêmico, já é merecedora de elogios. O filme é angustiante. Acompanhamos na tela o sofrimento e a "queda" da protagonista. O coração chega a ficar apertado na cena em que ela dá banho na criança. De início você sente vontade de bater nessa mulher e depois fica com raiva do marido dela e do sogro e da cunhada. Uma atuação impecável que desperta sentimentos até então adormecidos, pois não se trata de um filme qualquer. Extremamente bem dirigido, roteiro excelente e uma protagonista no melhor de sua forma. E quando o filme termina, você ainda vai demorar um pouco para se levantar. Primeiro, porque o final não era esperado naquele momento e segundo porque depois que ele termina, você pensa: - Terminou na hora certa. Desta vez o Júri da Mostra escolheu muito bem o vencedor. Não é o meu preferido, mas com certeza trata-se de um grande filme. A atriz também levou o prêmio de melhor atriz por sua impressionante atuação.

Moscou, Bélgica

Bélgica, 2008 Direção: Christophe van Rompaey
Este é um exemplo clássico das boas surpresas que a Mostra nos reserva se estivermos dispostos a aventura. Meu amigo Daniel disse dia desses: - Não sou contra os clichês, desde que sejam bem-feitos, bem tramados. Taí, concordo com ele em gênero, número e grau. "Moscou, Bélgica" possue um enredo simples, uma história que já vimos muitas vezes sobre a mulher recém divorciada que ficou com três filhos para cuidar, sendo uma adolescente. O ex-marido que se encontra na crise da meia idade e saiu de casa para ficar com uma garota 30 anos mais nova. E a descrença total na espécie masculina após ter sido abandonada. A história não é novidade, mas a forma como é conduzida, faz com que este filme seja muito bom. Um roteiro bem tramado, atores ótimos e o que é melhor, sem intenção de reinventar a roda. Sutil, delicado e divertido. Uma abordagem muito sincera sobre os altos e baixos do ser humano e sobre a segunda chance de sermos felizes que todos merecemos ter na nossa passagem por este planeta. Muito bom. A conclusão é linda.

Set

México, 2008
Direção: Adriana Camacho
O tema escolhido para este documentário é fascinante. Infelizmente a diretora não soube filmá-lo com a grandeza merecida. Ela quis mostrar muitas produções e acabou não mostrando nada. É tudo muito superficial. Seria melhor se ela se atesse somente a um filme e fosse explicando o processo de criacão do diretor de arte. Os depoimentos são interessantes, principalmente do diretor de arte do belíssimo "Labirinto do Fauno", onde foi realizado um trabalho sensacional principalmente na ambientação cenográfica, mas é muito pouco. Acrescento ainda que o filme poderia ter metade de sua duração cortada que não perderíamos nada. Ficou uma sensação de que ela estava somente enchendo linguiça. Talvez se fosse mais curto, ela poderia concorrer ao documentário de média metragem e quem sabe bater "Bode Rei, Cabra Rainha" hehehe. Mas o filme é muito fraco. Dei até umas pescadas e olha que era o primeiro do dia.

terça-feira, 4 de novembro de 2008
Jodhaa Akbar

Mais Sapatos


Formidável

segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Mais Tarde Você Entenderá


Il Divo


Aquele Querido Mês de Agosto

domingo, 2 de novembro de 2008
As Lágrimas de Minha Mãe
