
Veja o filme. Vai lá: http://video.google.com/videoplay?docid=-1437724226641382024


No filme estrelado por Jack Black e Mos Def, o personagem de Black desmagnetiza as fitas da locadora onde trabalham. Resolvem então, refilmar os filmes à sua maneira, ou seja, toscamente.


All songs written by Eddie Vedder, except where noted:
França/ Inglaterra/ República Tcheca, 2007


"O vazio é o nada. É ausência de tudo. É a falta de preenchimento de algo. É oco, inodoro, incolor e quiçá insípido. É desprovido de conteúdo. É vazio. Um tanto anacrônico considerar a proposta do vazio na 28º Bienal de Artes de São Paulo sendo algo de vanguarda. A todo o momento somos estimulados a lidar com a complexidade do múltiplo, o acúmulo material e intelectual, o preenchimento do tempo e do espaço a fim de suprir as necessidades existentes. Somos impulsionados ao consumo. A satisfação do ser está intimamente ligada ao ter. A felicidade é moeda de troca: só é feliz aquele que se realiza ao mesmo tempo na vida pessoal e profissional. Quando há o vazio, há a impressão de que algo saiu errado. Logo somos levados a crer que os objetivos não foram alcançados; falhamos. Existe uma incompetência subtendida no conceito do vazio que chega a superar a própria percepção da ausência. Pode-se dizer que a angustia que toma conta de nossos sentidos chega ser um alento, pois ela preenche a sensação do nada que havia até então."

38 filmes, 25 cafés e algumas novas amizades depois, posso dizer que a Mostra estava mais organizada neste ano. Claro que problemas houveram e sempre irão acontecer, mas acredito que foram minimizados neste ano ou eu tive muita sorte, pois só enfrentei problemas no meu 1° dia de Mostra.
Filas intensas, noites mal dormidas, refeições esporádicas e discussões cinematográficas fazem parte deste evento que é um dos maiores do Cinema no Brasil. Mas não fique triste não. Pra quem quiser continuar no clima, já começa hoje o Indie Festival, já comentado por aqui e logo em seguida vêm o Mix Brasil, depois o Varilux de Cinema Francês e por aí vai. Opções não irão faltar, mas como a nossa querida Mostra, somente no ano que vem. Já estou com saudades. Te vejo na sala escura.
Acompanhe abaixo, a minha já tradicional lista dos melhores e piores da Mostra.
Os Preferidos
1 - Sonata de Tóquio
2 - Three Monkeys
3 - 24 City
4 - Alexandra
5 - Il Divo
6 - Aquele Querido Mês de Agosto
Deliciosas Surpresas
1 - Estranhos
2 - Machan
3 - Jodhaa Akbar
4 - Absurdistan
5 - Eu Quero Ver
6 - Moscou, Bélgica
Graaaandes Filmes
2 - Horas de Verão
3 - Gomorra
5 - Um Homem Bom
Decepções
4 - Varsóvia Sombria
5 - Tulpan
Bombas
1 - Tony Manero
3 - Formidável
That´s all folks! Ano que vem tem mais. Inté!
ps: ainda tá sentindo falta da vinhetinha antes dos filmes? Vai lá e mata a saudade! Vinheta da 32° Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
Apenas Trudi sabe que seu marido Rudi está sofrendo de uma doença terminal e ela precisa decidir se vai contar a ele ou não. O médico sugere que eles façam algo juntos, como realizar um velho sonho. Trudi decide não contar ao marido sobre a gravidade de sua doença e aceita o conselho do médico. Ela há muito tempo gostaria de ir ao Japão, mas primeiramente convence Rudi a visitar seus filhos e netos em Berlim. Quando chega na cidade, o casal percebe que os filhos estão tão ocupados com suas próprias vidas que não têm tempo para sair com eles. Na segunda viagem que Rudi aceita fazer com a esposa, ela morre repentinamente. Rudi fica devastado e não tem a menor idéia do que fazer. Através do contato com a amiga de sua filha, Rudi compreende que o amor de Trudi por ele havia feito com que ela deixasse de lado a vida que queria viver. Ele começa a vê-la com outros olhos e promete compensar sua vida perdida embarcando em uma última jornada, para o Japão, na época do festival das cerejeiras, uma celebração da beleza, da impermanência e de um novo começo.




Um jovem casal apaixonado, Rebecca, 32 anos, e seu namorado Julian, 34, está ansiosamente esperando seu primeiro filho. O mundo deles parece perfeito quando Rebecca dá à luz a um menino saudável. Mas ao invés do amor incondicional que esperava sentir, ela se vê imersa num redemoinho de sensações de impotência e desespero. Seu próprio filho lhe parece um estranho. Com o passar dos dias, fica cada vez mais aparente sua inabilidade para cumprir com as obrigações maternas. Incapaz de admitir seus sentimentos para alguém, nem mesmo para Julian, ela desce ao fundo do poço, a ponto de perceber que está se tornando uma ameaça à criança. Depois de um ataque de nervos, Rebecca é mandada para uma clínica. Lentamente, ela começa a desejar o toque, o cheiro e a risada de seu filho. Talvez um despertar da mãe que há dentro dela...
Moscou é o nome de um bairro periférico de Ghent, na Bélgica, com uma densa classe trabalhadora. Matty, 41 anos de idade, três filhos, bate seu carro contra um caminhão no estacionamento de um supermercado. Johnny, 29 anos, pula da cabine, enfurecido pelo amassado no pára-choque dianteiro, gritando com Matty. Chocada com o acidente, ela responde com sarcasmo. A discussão transforma-se numa violenta briga e a polícia tem de intervir. De volta a seu apartamento, Matty está tomando um banho para se recuperar das emoções vividas, quando o telefone toca. É Johnny desculpando-se por seu comportamento anterior. Matty pede que a esqueça. Alguns dias depois ele aparece em sua casa. Ele consertou o estrago feito com a batida. O filme é uma comédia romântica sobre uma mulher cuja vida está cheia de acidentes e machucados.
Na maioria das vezes, o espaço e os objetos que vemos nas telas do cinema e da televisão são o resultado do trabalho de uma rede de produção complexa chamada Direção de Arte. Seu condutor, o Diretor de Arte, imagina e então leva sua equipe a criar os mundos materiais que vemos na tela. A partir do momento em que um Diretor de Arte lê o roteiro, desenrola-se uma série de processos paralelos. Set acompanha o processo mágico do rascunho à destruição dos arquivos, no qual toda sorte de imagens de referência, sentimentos, habilidades, e eventos estão conectados para criar uma nova imagem; uma nova realidade material e efêmera onde acontece a maior parte das ações que vemos na tela.
Superprodução épico-musical de Bollywood, Jodhaa Akbar conta a história de uma aliança entre duas culturas e religiões, onde o Imperador muçulmano Jalaluddin Mohammad Akbar casa-se com a jovem e destemida Jodhaa, filha do Rei hindu Bharmal de Amer. Um romance épico do século 16 que parte dos campos de batalha onde o jovem Jalaluddin é coroado, passando pelas conquistas que lhe deram o título de Akbar, o Grande. Em seus esforços para fortalecer suas relações com os hindus, Akbar aceita desposar a bela e desafiante Jodhaa, sem saber que vai por sua vez embarcar numa nova jornada – a jornada do amor verdadeiro.
O lendário cineasta Werner Herzog disse uma vez que se alguém quisesse se tornar cineasta, deveria deixar a escola de cinema de lado. Em vez disso, deveria fazer uma viagem de 5.000 Km, sozinho, à pé, “digamos de Madri a Kiev”. “Enquanto estivesse caminhando”, disse Herzog, “ele aprenderia muito mais sobre a arte de fazer filmes e o processo envolvido do que se estivesse sentado numa sala de aula. Suas experiências seriam o oposto do conhecimento acadêmico, porque a escola é a morte do cinema”. Em março de 2006, Lee Kazimir decidiu testar a idéia de Herzog. Realizou a longa jornada de Madri a Kiev carregando o básico: uma tenda e saco de dormir, cadernos, e algum equipamento de câmera. A viagem levou-o à Espanha, França, Bélgica, Holanda, Alemanha, Polônia e Ucrânia. 
Matthieu é um desempregado profissional que vende doces na porta de uma escola e ajuda crianças a atravessar a rua. Um dia, ele causa uma colisão. Isso pode fazê-lo perder o emprego e ele apela para Marc, a outra parte envolvida no acidente, para livrá-lo da culpa. Mas Marc, que vende equipamentos para a polícia, está cheio de problemas. Ele enfrenta um divórcio litigioso e a falência total de sua empresa. Sua esperança é conseguir vender o estoque de pisca-piscas para a polícia federal para tentar recuperar o que perdeu. Mas sua esposa toma seu carro e seu cartão de crédito é recusado. Matthieu propõe ajudar Marc se ele se responsabilizar pelo acidente. Então, os dois homens com nada em comum viajam para o sul numa motocicleta barata, com os pisca-piscas nos ombros e nenhum dinheiro no bolso. A convivência mais próxima revela o que está por trás das aparências e mostra as diferenças. Mesmo assim, eles aprendem a se conhecer e começam a simpatizar um com o outro. Formidável, não?
Rivka nunca contou a seu filho Victor, um advogado bem-sucedido, sobre a deportação dos pais dela, judeus russos que foram perseguidos na época da Segunda Guerra. Por mais que pergunte, ele não consegue respostas diretas de sua mãe idosa. Batizados na religião católica como o pai, Victor e sua irmã Tania nada sabem sobre o passado de guerra da mãe. Tentando juntar os pedaços perdidos da história de sua família, Victor viaja com sua esposa e filhos para o minúsculo vilarejo onde seus avós foram obrigados a se esconder durante a guerra. 
Em Roma, ao amanhecer, quando todos ainda dormem um homem está acordado: Giulio Andreotti. Ele tem que trabalhar, escrever livros e, ainda, rezar. Calmo, misterioso e astuto, há quatro décadas é sinônimo de poder na Itália. No começo dos anos 90, assumiu seu sétimo mandato como primeiro ministro, sem arrogância e tampouco humildade. Perto dos 70 anos, Andreotti não conhece o significado da palavra medo, embora esteja acostumado a vê-lo estampado no rosto de seus interlocutores. Sua relação com o poder é simbiótica. Quase intocável, ele sai incólume de tudo: batalhas eleitorais, massacres terroristas, acusações difamatórias. Isso até a Máfia declarar guerra a ele. Aí as coisas mudam, até mesmo para o imortal Andreotti. Mas será que mudam mesmo ou apenas parecem mudar? Uma coisa é certa: é difícil atingir Andreotti, o homem que conhece os meandros do mundo melhor do que ninguém. 
No coração de Portugal, em meio às montanhas, o mês de agosto é repleto de pessoas e atividades. Emigrantes voltam para casa, soltam fogos de artifício, combatem os fogos, cantam no karaokê, atiram-se das pontes, caçam javalis, bebem cerveja, fazem filhos. Se o diretor e a equipe de filmagem tivessem ido direto ao assunto e resistido às tentações de se juntar às festividades, a sinopse diria apenas que se trata de uma história que acompanha as relações afetivas entre pai, filha e o primo desta, todos músicos numa banda de bailes. Amor e música, portanto.
Alex, 27 anos, volta para a Argentina para visitar seu pai que está morrendo. Lá, sua mãe e velhos amigos da família juntam-se a ele, o que lhe provoca lembranças de sua infância no início dos anos 80. Muitos anos antes, seus pais haviam saído da Argentina por causa da ditadura militar. Fixaram residência na zona oeste de Berlim, onde viveram num loft industrial, junto com um grupo eclético de pessoas que logo se tornaram importantes figuras na vida do menino. Quando ele completou sete anos, descobriu que tinha um dom especial: poderes telecinéticos. Isso o ajudou a adaptar-se à sua nova vizinhança e à sua nova vida. Mas enquanto Alex sofria com as dores da primeira paixão e com problemas na escola, seus pais tentavam lidar com a frustração de uma vida no exílio e com a falta de dinheiro. Lizzie, a mãe, via na Alemanha uma chance de criar seu filho em liberdade. Ela aprendeu a língua, absorveu a cultura e rapidamente encontrou um emprego. Já Carlos, o pai, sentia-se cada vez mais rejeitado e incompreendido. À medida que o tempo passava, o relacionamento deles piorava. Então, numa tentativa desesperada de salvar o amor de seus pais, Alex usou seu dom especial.