
Bélgica, 2008 Direção: Christophe van Rompaey
Este é um exemplo clássico das boas surpresas que a Mostra nos reserva se estivermos dispostos a aventura. Meu amigo Daniel disse dia desses: - Não sou contra os clichês, desde que sejam bem-feitos, bem tramados. Taí, concordo com ele em gênero, número e grau. "Moscou, Bélgica" possue um enredo simples, uma história que já vimos muitas vezes sobre a mulher recém divorciada que ficou com três filhos para cuidar, sendo uma adolescente. O ex-marido que se encontra na crise da meia idade e saiu de casa para ficar com uma garota 30 anos mais nova. E a descrença total na espécie masculina após ter sido abandonada. A história não é novidade, mas a forma como é conduzida, faz com que este filme seja muito bom. Um roteiro bem tramado, atores ótimos e o que é melhor, sem intenção de reinventar a roda. Sutil, delicado e divertido. Uma abordagem muito sincera sobre os altos e baixos do ser humano e sobre a segunda chance de sermos felizes que todos merecemos ter na nossa passagem por este planeta. Muito bom. A conclusão é linda.

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resmunga ai