Direção: Sergei Paradjonov, Dodo Abashidze
O filme faz parte da retrospectiva Sergei Paradjanov que traz alguns dos principais filmes do diretor georgiano. Amo a Mostra por isso, onde mais eu poderia conferir uma obra deste diretor? Mesmo com a internet, alguns filmes são praticamente inacessíveis. Não gostei do filme, mas adoro poder viajar através do cinema para poder dissertar.
O filme conta a história de um humilde músico que anima casamentos. Uma fábula georgiana plasticamente belíssima, com um belo figurino e direção de arte, mas muito particular, exótica e folclórica.
Após ser humilhado tendo seu pedido de casamento renegado pelo pai da pretendente devido sua pobreza, o trovador do título parte de sua terra, onde é dado como morto, para uma aventura que durará mil dias e mil noites até seu regresso para enfim conseguir consolidar o casamento com a amada.
A música ininterrupta incomoda, quando entra a voz então, torna-se quase insuportável. Pra piorar, tem uma terceira voz que vai traduzindo o filme, ou seja, o filme é falado em georgiano e traduzido para o russo simultaneamente pela terceira voz. Ou vice-versa, uma vez que não compreendo nenhuma das línguas, ressalta o emaranhado confuso de vozes acompanhado de uma música folclórica.
Bigodões e monocelhas também fazem parte do pacote. Interessante pra conhecer e ponto. O que me incomoda, é que teve um crítico que disse que tratava-se de uma obra-prima. Tudo bem, afinal, cada um vê cinema de um jeito, mas tem alguns críticos que batem na tecla do quanto mais exótico, bizarro e pouco conhecido, melhor. Esse ar blasé de quem diz: Sou mais inteligente que você, incomoda muito no mundo do cinema.
Bom, não achei uma obra-prima, mas fiquei curioso para ver outro filme de Paradjanov somente para ter a certeza de que não gosto de seu trabalho. E outra, "O Trovador Kerib" não será esquecido tão cedo. Com certeza.
O filme conta a história de um humilde músico que anima casamentos. Uma fábula georgiana plasticamente belíssima, com um belo figurino e direção de arte, mas muito particular, exótica e folclórica.
Após ser humilhado tendo seu pedido de casamento renegado pelo pai da pretendente devido sua pobreza, o trovador do título parte de sua terra, onde é dado como morto, para uma aventura que durará mil dias e mil noites até seu regresso para enfim conseguir consolidar o casamento com a amada.
A música ininterrupta incomoda, quando entra a voz então, torna-se quase insuportável. Pra piorar, tem uma terceira voz que vai traduzindo o filme, ou seja, o filme é falado em georgiano e traduzido para o russo simultaneamente pela terceira voz. Ou vice-versa, uma vez que não compreendo nenhuma das línguas, ressalta o emaranhado confuso de vozes acompanhado de uma música folclórica.
Bigodões e monocelhas também fazem parte do pacote. Interessante pra conhecer e ponto. O que me incomoda, é que teve um crítico que disse que tratava-se de uma obra-prima. Tudo bem, afinal, cada um vê cinema de um jeito, mas tem alguns críticos que batem na tecla do quanto mais exótico, bizarro e pouco conhecido, melhor. Esse ar blasé de quem diz: Sou mais inteligente que você, incomoda muito no mundo do cinema.
Bom, não achei uma obra-prima, mas fiquei curioso para ver outro filme de Paradjanov somente para ter a certeza de que não gosto de seu trabalho. E outra, "O Trovador Kerib" não será esquecido tão cedo. Com certeza.
Programe-se:
26/10 - MIS - 20h40
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resmunga ai