quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Pancho Villa, A Revolução Não Acabou



México, 2006
Direção: Francesco Taboada Tabone

Em 1999, o senhor Ernesto Nava completou 85 anos. Reunido com a família, sentiu-se velho o suficiente para revelar um segredo que, por medo e respeito, tinha mantido por toda sua vida. Para tanto, ele relembra que ao completar oito anos, sua mãe lhe disse que ele na verdade era filho de Pancho Villa, mas que nunca deveria contar isso para ninguém. Aos 82 anos, depois de atravessar o rio Bravo, Nava decidiu retornar ao México para descobrir quem foi seu pai. Paradoxalmente, tratava-se de um caudilho assassinado em 1923, que hoje em dia, de sua cova e com a cabeça mutilada, representa um dos ícones morais da América Latina. É a história de Pancho Villa, contada por quem de fato o conheceu. O filme recebeu os prêmios de Melhor Documentário no Festival Internacional de Cinema Latino, em São Francisco, Melhor Documentário e Fotografia no Festival da Memória (México), Melhor Projeto no Festival de Santiago Álvarez (Cuba) e Menção Honrosa (Prêmio José Rovirosa) da Cinemateca de UNAM (México).

Documentário realizado do modo mais convencional, ou seja, depoimentos e imagens de arquivo. Técnicamente muito ruim e a edição de som ... Tem um momento que o som aumenta bruscamente. Desagradável. Quem se interessa por história, não vai ligar para esses detalhes, os entrevistados são simpáticos, contudo achei que o diretor apelou um pouco ao abusar de algumas cenas que considero desnecessárias. Apelou porque todos os entrevistados já passaram dos 100 anos, logo, o que era para ser algo fraternal, ficou apelativo. Ele tem que ver os filmes do Eduardo Coutinho para aperfeiçoar-se.
SESSÃO DATA SALA
527
25/10 quinta-feira 14:10 Unibanco Arteplex 3
880
29/10 segunda-feira 19:00 Unibanco Arteplex 4
1076
31/10 quarta-feira 17:00 Reserva Cultural Sala

Nenhum comentário:

Postar um comentário

resmunga ai