sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

AMOR SEM ESCALAS




EUA, 2009
Direção: Jason Reitman


Estaria Clooney fazendo o papel de si mesmo? Tamanha desenvoltura no papel do solteirão convicto lhe proporcionou uma indicação.

Ryan, o personagem de Clooney, ganha a vida com um trabalho um tanto desagradável: Viajar pelo país demitindo pessoas. Tal situação proporciona momentos engraçados e dramáticos, dando uma pitada de humor negro ao filme. Apesar da profissão, Ryan ama o estilo de vida que o trabalho lhe proporciona e até da palestras sobre como desprender-se das coisas e de tudo, dizendo que tudo que existe de mais importante na sua vida deve caber em uma mochila.

Ele ama viver 11 meses por ano em aeroportos e hotéis. Ama as regalias proporcionadas pelas cias aéreas devido ao grande número de milhas acumuladas e ama principalmente, não estar preso à ninguém, mas ninguém mesmo, mulheres e família incluso. O principal objetivo de Ryan é conquistar 1 milhão de milhas (acho que é isso) para ganhar um cartão especial e ter seu nome gravado nos aviões da cia aérea. Algo assim.

Entre idas e vindas conhece uma moça que parece ser sua versão feminina interpretada pela ótima e bela Vera Farmiga. Ela gosta das mesmas coisas que Ryan e literalmente o usa para seus prazeres sexuais, o que parece lhe deixar mais excitado ainda.

Contudo, a vida perfeita de Ryan parece estar com os dias contados. Motivo: Jovem executiva de sua empresa criou um sistema para as demissões que cortaria os gastos com passagens, hospedagem e alimentação, através de demissões via video conferência. Os executivos adoraram, Ryan odiou. Para provar que as coisas não funcionam dessa maneira, Ryan leva a jovem executiva nas viagens. Aliás, a jovem em questão interpretada por uma inspirada Anna Kendrick, rendeu-lhe uma indicação, muito merecida por sinal. Ela é o contraponto perfeito para o Ryan solteirão e o coloca em situações bem cômicas, nunca deixando-se ser intimidada pela pouca idade.

No meio disso tudo ainda temos o casamento da irmã de Ryan, que é onde começa o clímax do filme. Estaria o solteirão convicto ficando cansado da solidão? Sim, mas o destino pode ser cruel e quando ele finalmente resolve mudar ...

Trata-se de um belo filme, com belas interpretações de Clooney e Kendrick. Um roteiro gostoso sobre gente como a gente e que me fez pensar muito com a frase do protagonista: "Ao menos uma vez na vida, eu não quero ser o solteirão solitário sentado no balcão do bar." e "A vida é melhor com companhia."





Filme/Direção/Ator/Atriz (Vera Farmiga e Anna Kendrick) e Roteiro Adaptado

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resmunga ai