Direção: Hany Abu-Assad
Paradise concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro em sua última edição. O prêmio foi arrebatado por Tsotsi da áfrica Do Sul. Indicação mais que merecida por sinal.
Paradise conta a história de dois amigos de infância, palestinos, que são recrutados para uma missão importante para a causa da resistência palestina. Homens bomba.
De primeiro momento um deles está muito orgulhoso de ser designado para tal missão, o outro, não sabe se o que esta prestes à fazer é o correto. Nenhum teme a morte, afinal, o paraíso lhes aguarda. Ao tentar concluir a missão algo sai errado e esta deverá ser abortada ou adiada. Neste meio tempo, a trama cresce muito, principalmente devido aos conflitos interiores dos protagonistas.
Os diálogos são ótimos, muito fortes, palavras que sabem conduzir. A questão Palestina mostrada de forma realista pela visão de dois homens bomba prontos para o paraíso.
O filme é muito bem dirigido e executado, os protagonistas estão ótimos e convicentes. Além de tudo isso o filme ainda consegue ser sutil, na minha opinião o cineasta que consegue transmitir sua mensagem sem precisar utilizar-se das imagens em si, esta no caminho certo. Quando menos é mais.
Spielberg na certa não assistiu Paradise. Deveria. Talvez realizasse melhor trabalho em Munich. Enfim, um ótimo filme em todas as questões. Para pensar, refletir e levitar. Não perca.
Postado em 27/03/06 no O Crítico sou Eu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
resmunga ai