Direção: Claude Chabrol
Fui com grande expectativa assistir a esta "fita" como diria meu amigo Seu José. O interesse dele em saber minha opinião era algo obsessivo e eu por falta de tempo, somente neste fim de semana consegui conferir. Quando ele me ligar perguntado se assisti minha resposta será: Era pegadinha né Seu José? hahaha.
Um Chabrol sempre estará acima da média, mas "A Comédia ..." não chega a ser tudo o que dizem. Na verdade acho que é mais babação em cima do diretor e aqui no nosso blog não existe babação amigos, vocês sabem disso. O que é bom é bom e o que é ruim é ruim, "INDEPENDENTE" do autor. Pois bem.
Aqui, a excelente Isabelle Huppert e musa de Chabrol, faz o papel de uma juíza que investiga um caso de corrupção que envolve o presidente de uma importante corporação e consequentemente descobre segredos do alto escalão. Descobre que até mesmo seu chefe, tem o rabo preso e joga isso na cara dele quando pede para ele comprar um par de colhões.
O roteiro poderia ser melhor, mais bem tramado. A impressão que tive, é a de que ele foi escrito totalmente voltado para o papel de Huppert. Ela é uma excelente atriz e entendo a obsessão de Chabrol, mas acho que aqui ele foi longe demais. O filme é a Isabelle, quer dizer, não existe um só plano em que ela não esteja presente. Neste filme, Isabelle é Deus. Onipresente, onisciente e etc. Ela está em tudo e em todos. Isso talvez não interfira na visão do espectador, mas com certeza interferiu no filme. É tudo em cima dela e dos passos que sua personagem irá tomar. Por que na verdade, na conclusão, nada se resolve. Qualquer semelhança não é mera coincidência.
Se você é fã de Isabelle não perca este filme de maneira alguma e se não for ... Taí uma boa pedida, porque mesmo não sendo seu melhor trabalho, um Chabrol sempre estará acima da média.
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resmunga ai