Direção: Stephen Frears
Mais um filme concorrente ao Oscar que mistura ficção com realidade. E que filmaço. Ele conta a história da reclusão da Família Real Britânica diante da morte da popular Princesa Diana.
Realmente este foi um fato que afetou o mundo. Eu lembro exatamente onde eu estava no dia de sua morte com detalhes, uma lanchonete na Augusta onde hoje é a Osklen. Foi um choque para nós, imagina para os ingleses.
O mundo sempre soube que a Princesa Di nunca foi aceita pela Monarquia Britânica e que sua popularidade causava muita inveja. O silêncio da Rainha diante da tragédia gerou uma crise entre súditos e realeza de proporções nunca vistas. Eis que surge o salvador Tony Blair, que havia sido eleito Primeiro Ministro para salvar a Rainha da fúria do seu povo, através de seus conselhos de bom moço.
Foi Tony Blair quem a chamou de Princesa do Povo pela primeira vez. O silêncio da monarquia pode ser compreendido uma vez que a Família Real acredita que eles são o que são, pois assim Deus quis. Trata-se da tradição contra a emoção. E a Rainha realmente sofre muito com tal situação e não entende porque deveria pronunciar-se diante de tal fato.
A direção de Frears está ótima e os atores, principalmente Helen Mirren, (suspiro) estão sensacionais, Helen realmente rouba o espetáculo em uma atuação impecável digna de todos os prêmios imagináveis, fora que a mulher com 61 anos é um ARRASO!
E pra melhorar, ainda tem as tiradas da Rainha Mãe que não tem papas na língua, proporcionando passagens cômicas diante de tamanha tragédia.
Enfim, um filmaço com tom profetizador. A Rainha que tanto sofre com os tablóides diz para Blair: Você ainda vai saber o que é isso, sua vez vai chegar. Pois é, chegou e ainda não passou.
A Rainha deveria ter dado os conselhos de volta e dizer que não era bom negócio apoiar o louco da América, fazer o que, deu no que deu e cada um colhe o que planta não é mesmo? GOD SAVE THE QUEEN! Ou melhor, Helen Mirren.
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resmunga ai