segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

TRON: O LEGADO

EUA, 2010
Direção: Joseph Kosinski
Estava curioso para ver esta continuação de "Tron" que foi filmado em 1982. Apesar de ter sido um dos primeiros filmes a utilizar a computação gráfica, na época o filme não fez muito sucesso. A continuação também não.
Mas eu queria rever a super moto e a cenografia e figurino em néon, utilizando a tecnologia de hoje. Outro atrativo para mim, é a trilha realizada pelo duo "Daft Punk", que realizou um trabalho ao meu ver, excelente para a película futurística e ao mesmo tempo retrô. Algo assim, a grosso modo, como meu amado "Blade Runner", guardadas as devidas proporções é claro.
"Tron: O Legado" começa com Kevin Flynn (Jeff Bridges) jovem dizendo ao filho que o levará para conhecer este universo paralelo onde desenrola-se o filme. Criador da Encom, uma empresa que desenvolve jogos de videogame, Flynn some do mapa, mas seu filho sempre teve a sensação de que seu pai não estava morto e parte atrás dele após receber uma dica de um alto funcionário da empresa. Em um velho galpão abandonado, onde funcionava um arcade típico dos anos 80, ou fliper como costumávamos chamar, Sam, filho de Flynn, encontra o portal para o mundo paralelo e parte em uma aventura onde sobreviver será sua maior tarefa.
Neste universo encontramos Flynn vítima de sua própria criação. Nele, Sam encontrará personagens de sua infância e terá que jogar para manter-se vivo.
Eu queria ver este filme, mas já sabendo do cenário e figurino sensacionais, mais a trilha do Daft Punk, não poderia ser em qualquer sala. Descobri que o filme estava passando em versão legendada no Imax do Shopping Pompéia, sala que há tempos queria conhecer mas estava aguardando o filme certo. Tava ai uma excelente oportunidade. Realmente a sala é sensacional. Uma tela gigante que vai do chão ao teto e um som espetacular. As notas futurísticas e vibrantes do Daft Punk, ressoavam pelo meu corpo, fazendo-o literalmente vibrar. E as imagens límpidas do cenário e figurinos deslubrantes, brilhavam perante os olhos. Um show de sala!
Infelizmente, o filme é ruim. Roteirinho fraco que desperdiça o talento de atores como Bridges e o ótimo Michael Sheen de "A Rainha" e "Frost/Nixon". Trata-se de um filme muito particular, para amantes de ficção e principalmente de design. O que vale mesmo nele são os cenários e figurinos fantásticos e a ótima trilha. Para se ver no telão com um belo e potente som.





Indicado ao Oscar de Edição de som.

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resmunga ai