Coreia do Sul, 2010
Direção: Hong Sangsoo
O cinema coreano vem destacando-se e muito nos últimos anos. Cinema de qualidade com atores e diretores idem. Mas até então, o que mais aparecia eram seus filmes fantásticos como "O Hospedeiro", a trilogia que teve início com "Oldboy" e o vampiresco "Sede de Sangue" e por aí vai. Filmes excelentes, mas surreais, não que isso seja um problema, de maneira alguma, cinema é fantasia, mas é também saber dissertar sobre as coisas simples da vida, o cotidiano de todo dia. Talvez Kim Ki-Duk, do lindo "Casa Vazia" e "Time" seja um destes diretores que preferem abordar temas mais realistas, mas ainda assim, ele também gosta de utilizar da magia que somente o cinema pode proporcionar.
Eis que temos em "Hahaha", do diretor Hong Sangsoo, um filme sem maiores pretensões, onde uma história sobre gente como a gente, arrebatou o prêmio UN CERTAIN REGARD em Cannes neste ano. Nada de vampiros, mostros ou espíritos, quer dizer, mais ou menos, em dado momento o personagem principal encontra um velho guerreiro e busca conselhos com ele, mas é só.
O filme mostra o reencontro de 2 velhos amigos. Um cineasta fracassado e outro infeliz por não conseguir assumir a amante. Durante o encontro eles enchem a cara e contam histórias de suas vidas, que estavam mais próximas do que podiam imaginar.
Os personagens são ótimos, o roteiro leve, divertido e muito bem amarrado. Temos ainda uma tentativa de inovação no modo como são narradas as histórias, através de fotografias de ambos no encontro ouvindo-se somente o áudio.
Um filme divertido, leve e inteligente sobre gente como a gente, com os mesmos problemas e sem afetação. Um filme que mostra a sabedoria oriental e não tem medo de afirmar, SEMPRE, que devemos viver cada dia como se fosse o último. Aliás, conselho que eu sigo a risca e sempre incentivo os outros a seguirem também, afinal, nesta vida só temos uma certeza, e você sabe muito bem qual é. Não sabe? Vida longa ao cinema coreano!
Eis que temos em "Hahaha", do diretor Hong Sangsoo, um filme sem maiores pretensões, onde uma história sobre gente como a gente, arrebatou o prêmio UN CERTAIN REGARD em Cannes neste ano. Nada de vampiros, mostros ou espíritos, quer dizer, mais ou menos, em dado momento o personagem principal encontra um velho guerreiro e busca conselhos com ele, mas é só.
O filme mostra o reencontro de 2 velhos amigos. Um cineasta fracassado e outro infeliz por não conseguir assumir a amante. Durante o encontro eles enchem a cara e contam histórias de suas vidas, que estavam mais próximas do que podiam imaginar.
Os personagens são ótimos, o roteiro leve, divertido e muito bem amarrado. Temos ainda uma tentativa de inovação no modo como são narradas as histórias, através de fotografias de ambos no encontro ouvindo-se somente o áudio.
Um filme divertido, leve e inteligente sobre gente como a gente, com os mesmos problemas e sem afetação. Um filme que mostra a sabedoria oriental e não tem medo de afirmar, SEMPRE, que devemos viver cada dia como se fosse o último. Aliás, conselho que eu sigo a risca e sempre incentivo os outros a seguirem também, afinal, nesta vida só temos uma certeza, e você sabe muito bem qual é. Não sabe? Vida longa ao cinema coreano!
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resmunga ai