segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Madonna em Sampa 20.12.08


Finalmente a rainha do pop resolveu dar o ar de sua graça novamente em terras tupiniquins. E pode-se dizer que foi uma espera dolorosa, afinal, passaram-se mais de 10 anos da sua última visita.

O terrorismo que foi criado em torno das condições do show foram absurdas. Vá de táxi. Tão cobrando R$ 200, 00 reais nos estacionamentos. Vai chover. Houveram furtos na entrada e por aí vai o dramalhão. E claro, que eu, como a maioria das pessoas que foram ao show do Sábado, já foram precavidas, como se fosse alguma novidade adotar um esquema diferente para acompanhar um evento de tamanha magnitude. Quem está acostumado a frequentar grandes shows, sabe que o tumulto faz parte, estamos no Brasil gente e nada do que aconteceu foi novidade. Faça a sua parte direitinho que nada vai atrapalhar.
Resumindo, sai de casa as 18:00 em direção a casa de um primo que mora próximo ao estádio, lá deixei o carro e ele me levou, me deixando na porta. Assim que cheguei, peguei a fila da pista e em 10 minutos estava pisando no gramado "rosa". Fácil assim? Pois é. Como não sou um fã doente e nunca pretendi ficar grudado no palco, mesmo porque, agora inventaram a pista VIP e isso não iria ocorrer mesmo, resolvi ir após a abertura dos portões e driblar o tumulto da entrada. A chegada foi mamão com açucar e outras pessoas comentavam a espantosa tranquilidade com que chegaram ao Morumbi.

As 20:00 em ponto Paul Oakenfold entrou no palco para seu set de músicas poperô de fm, tentou até puxar o saco dos brazukas tocando Rappa e Marcelo D2, mas a galera queria mesmo ver a Diva e assim que o público começou a ameaçar as primeiras vaias, ele pegou sua vitrolinha e mandou-se.

A chuva ameaçava e até chegou a cair, mas foi muito pouco e nada atrapalharia aquela noite. As 21:30 Madonna pisa no palco para o delírio da galera. Somente meia horinha de atraso, isso mesmo. O set list do show foi uma mescla de sucessos eternos com sucessos recentes. Todos os clássicos como "Vogue", "Like a Prayer" , "Human Nature", "Isla Bonita", "Borderline" receberam novos arranjos e pelo visto, foram aprovadíssimos pelo público.

A produção do show é digna de nota máxima e não poderia ser diferente em tratando-se de Madonna. Os cenários grandiosos, os figurinos, os bailarinos, o show divido por temas, os super telões que interagem com o cenário de maneira que eu nunca havia presenciado. Não fui ao show por ser fã de sua música, sou fã da mulher Madonna. Fui para ver todo seu circo, o conjunto da obra. E a mulher domina o palco e seu público como ninguém, sem contar que os shows em terras brazukas são famosos por fazerem grandes artistas quebrarem o protocolo. Madonna estava mais simpática do que nunca, falando com o público, brincando. Na hora de alguém da platéia pedir a música que ela canta à capela, o escolhido se deu mal. Você é bonito Ronaldo, mas escolheu a música errada, soltou para o fã espremido na grade da pista vip.

Sou fã mesmo de rock n roll e para mim o importante são 4 caras no palco debulhando seus instrumentos sem muito frufru. Mas não poderia deixar de ver a maior artista do século em atividade. No meu trabalho é muito importante acompanhar novas tendências e a Madonna dita tendências pelo mundo e esta sempre cercada do que há de melhor no mundo do entretenimento. Os melhores produtores musicais pop como os fantásticos "Timbaland" que tudo que tocam vira ouro. Ela quer manter-se no mainstream, quer ser a maior de todas e trabalha muito para isso. E na verdade, acho que já atingiu esse status a um bom tempo.

Teve um crítico que disse que o show era mais business do que show. E qual o problema do business meu amigo? Este foi o modelo que escolheram para nós e a não ser que você viva em Cuba ou na Coréia do Norte, mesmo porque o comunismo Chinês não deve durar muito mais tempo, você tem que se adaptar ao capitalismo queridão. Pára com esse romantismo e nostalgia de um tempo que não volta mais e olha pra frente. Pega um pouco do "sweet" da Diva e seja menos amargo. Todos precisam de dinheiro, a questão é como utilizá-lo e isso vai de cada um. Dúvido que ele encontre algum fã que tenha alguma crítica com relação ao show. Pode ter certeza amigão, de que assim que ela tocou o primeitro acorde, todos os problemas enfrentados para conseguir vê-la em ação foram esquecidos. Ela tem esse poder. Ela pode e fez por onde, goste você ou não.

O show foi excelente, ocorreu as mil maravilhas e estavam todos muito felizes, extasiados ao final. Digam o que disser, ela é a rainha do pop meus caros e mantém este título com muito louvor.


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