quarta-feira, 14 de julho de 2010

A CINCO HORAS DE PARIS


Israel, 2009
Direção: Leon Prudovsky

Não há como negar, sou fã assumido do cinema israelense. Alguns dos melhores filmes que conferi nos últimos anos são daquele país. Filmes como "As Coisas que o Sol Esconde", "Beaufort" e "Valsa com Bashir", são apenas alguns exemplos recentes, sem contar os clássicos de Amos Gitai.

Não é a toa que sua cinematografia diferenciada vem conquistando o mundo, sendo difundida cada vez mais, thanx god!

Nesta semana teve início a 3º Mostra Audiovisual Israelense que traz para Sampa city o melhor do cinema recente israelense. São 12 filmes inéditos com destaque para "Ajami" indicado ao Oscar de filme estrangeiro 2010 e "Phobidilia". Se não bastasse o Centro de Cultura Judaica ainda promove debates e workshops com os diretores. Tudo na faixa!

Ontem foi a sessão de abertura onde pude conferir o simpático e cruel "A Cinco Horas de Paris".

O filme conta a história de um motorista de táxi que se apaixona pela professora de música de seu filho. Ele é separado, ela casada. Como seu psicólogo lhe diz: não, não é errado você se apaixonar por alguém casada, ele compra a ideia e vai atrás de sua felicidade.

Ele estava carente, mas ela não, tanto que nunca escondeu dele que seu marido estava viajando e acertando tudo para que se mudassem de país. E quem disse que o coração tem regras? Impossível delimitar quando ele deve ou não apaixonar-se, e mesmo não procurando, não estando triste, abandonada ou insatisfeita, simplesmente aconteceu.

A primeira metade do filme é divertida, vale principalmente pelo ótimo protagonista que nos proporciona boas risadas. A direção é segura e o roteiro, realista. O filme perde um pouco de sua força na segunda metade, mas a conclusão segura a qualidade da película.

Pois é, tudo que é bom dura pouco, mas quando você sabe que o sonho tem hora marcada pra terminar, o sentimento é mais cruel. Ainda bem que este não é o caso para o ciinema israelense, que nos últimos 3 anos, teve filmes indicados para o Oscar de filme estrangeiro. Não que isso represente muita coisa, mas definitivamente, é um belo reconhecimento.

veja mais em: www.culturajudaica.uol.com.br/programacao/





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