quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Todas As Belas Promessas



França, 2003
Direção: Jean Paul Civeyrac

Marianne é violoncelista de uma orquestra e inicia um romance com um de seus colegas, Etienne. Eles passam a noite juntos e ela logo se envolve. Oferece-lhe as chaves do apartamento, mas ele as recusa. Desapontada, Marianne precisa então enfrentar a morte da mãe, que sempre reaparece em sua imaginação fazendo-lhe lembrar da infância. Lendo o testamento nunca executado do pai, descobre que ele tinha uma amante, Beatrice, assim como a mãe também. Fica curiosa em conhecer a outra mulher do pai e decide abandonar Etienne. Eles brigam e ela parte sozinha em busca de Beatrice, uma pianista, com quem acaba fazendo amizade. Elas então rememoram juntas o passado e a música “Hymne à l’Amour”. Livremente adaptado do romance “Hymnes à l’Amour”, de Anne Wiazemsky, atriz de filmes de Jean-Luc Godard (com quem foi casada) e Pier Paolo Pasolini. O título do filme evoca um verso da canção homônima do livro, sucesso na voz de Edith Piaf. Na trilha sonora, composições do alemão do período romântico Felix Mendelssohn (1809-1847). Vencedor do prêmio francês independente Jean Vigo, em 2003. Participou da 27ª Mostra.

Agora sim posso dizer que começo a entender um pouco melhor o trabalho de Civeyrac. Se você não conhece seu trabalho, recomendo que assista à este filme primeiramente. Belo trabalho. O filme é dividido em capítulos, assim como "Através da Floresta", e mais uma vez a música tem um papel importantíssimo na obra. Outra característica de seus filmes, pelo menos dos dois que assisti, é a volta ao passado. Ele deve ter um passado mal resolvido ou algum trauma. Não importa. O que importa é que em "Todas as Belas Promessas", Civeyrac mostra porque é um dos destaques do cinema francês. Nada como um dia após o outro ... Muito bom filme.

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