segunda-feira, 16 de abril de 2007

Scoop


EUA/Inglaterra, 2006
Direção: Woody Allen

Pois é, Allen está apaixonado por Londres e por sua nova musa, Scarlett. Não é pra menos, se é que vocês me entendem.

Os ares europeus fizeram muito bem para Woody, ao menos em termos de produtividade, quer dizer, seu último trabalho, Match Point, realmente foi uma bela surpresa, diferente de todos os trabalhos que ele já havia realizado, mas com Scoop, Allen volta as comédias escrachadas e despretensiosas que o fizeram popular e como não deveria deixar de ser, atuando no papel de ... Ele mesmo é claro hehehe.

Se quiser comparações com alguma de suas obras, arrisco a dizer que é uma comédia no mesmo tom de Dirigindo no Escuro. Mas não esqueçamos que mesmo os mais fracos filmes de Allen, ainda se encontram acima da média da maioria que está em cartaz. Você vai dar risada, isso é um fato e os diálogos, difícil alguém escrevê-los tão bem quanto Allen, mesmo em um filme não celebrado pela crítica. Vale pelo exercício dos músculos da face.

Scoop, conta a história de uma recém formada jornalista interiorana, Scarlett, que vai para Londres para ampliar seus horizontes. Lá ela conhece por acaso o mágico, impagável, Allen em um de seus espetáculos. Allen a chama para participar de um de seus números e eis que quando ela se encontra dentro da caixa desmaterializadora, o espectro de um jornalista recém falecido e muito famoso aparece para ela com o maior furo dos últimos tempos, com uma informação que recebera no barco da morte.

Cabe agora a Scarlett investigar o caso para saber de sua autenticidade antes de dar a notícia que pode abalar a aristocracia inglesa. Ela "adota" Allen como pai e os dois seguem na investigação mais cômica dos últimos tempos no cinema. Vale ressaltar que Allen está muito engraçado como pai, mágico e animador de festinhas hahaha.

Ok, realmente não é nenhuma obra - prima, tampouco seu melhor trabalho, mas como já disse, está muito acima do que encontra-se em cartaz. Uma comédia simples e divertida que cumpre com seu papel básico, fazer o público rir e sair mais leve da sala escura, porque não existe pior comédia, do que aquela sem graça. Deste problema, Woody não sofre, o homem é uma comédia por si só.





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resmunga ai