terça-feira, 10 de junho de 2008

SEX AND THE CITY - O FILME



EUA, 2008
Direção: Michael Patrick King


Para quem já conhece a série não será novidade alguma, aliás, acredito que para ninguém será novidade, afinal, quem já não ouviu falar das 4 quarentonas de uma das séries mais bem sucedidas da televisão americana, um fenômeno globalizado? Não é preciso ter acompanhado a série para entrar no universo de Carrie e cia. O filme possue longos 150 minutos e resume bem para quem não está familiarizado. A fórmula que deu certo é seguida à risca, a narração em off da protagonista, o universo feminino e a eterna perseguição do final feliz. Será que é desta vez que Mr. Big pára de enrolar Carrie e à leva para o altar? Pois é, o desfecho desta história de amor é o apelo principal do filme para os que já acompanhavam a série. O sucesso de "O Diabo Veste Prada", foi a chancela final para os produtores de "Sex and the City" apostarem em um filme exclusivamente feminino.

Miranda, a racional da turma passa por problemas no casamento. Charlote, a mocinha ingênua e meiga nunca esteve tão feliz, esposa e mãe. Samantha vive em L.A e sofre muito tentanto à todo custo manter-se fiel, será que ela consegue? E Carrie, bem, essa mais uma vez está nas mãos de Mr. Big, um dos únicos personagens masculinos que tem um pouco de destaque. Um ótimo acréscimo ao elenco é a presença de Jennifer Hudson, que levou o Oscar de atriz coadjuvante por "Dreamgirls" como assistente de Carrie. Apesar do pequeno papel, sua personagem é de importância fundamental para o desfecho da trama.

As piadas continuam as mesmas. Homens, relações, o glamour do universo de Carrie e as taradices de Samantha. Enquanto Miranda e Carrie se encarregam de manter a dramaticidade da película, Charlote e Samantha equilibram o jogo com seu humor. O filme é bom, mas achei que arrastou-se demais. 30 minutos a menos de filme não seriam nem notados. O dilema de Samantha e do casal Carrie e Mr. big poderiam ter sido encurtados ou substituídos por um papel mais encorpado da coadjuvante Jennifer Hudson. Mas no final das contas "Sex and the City" cumpre muito bem o que propôs: ser um episódio maior da série e angariar novos fãs. Pelo tamanho do sucesso, parece que a continuação é inevitável, afinal, o filme arrecadou em seu primeiro fim de semana nos EUA $57 milhões. ( custou $ 65 mi )

Enfim, o filme diverte e no final sempre gira em cima da mesa coisa: Amor e amizade. Comédia romântica com uma dose de drama com personagens consagradas. Fórmula perfeita. Está longe de ser ótimo, mas é justo. Nem sempre queremos sair do cinema com a cabeça fundida não é mesmo?

ps para o público masculino: Não se aborreça se sua namorada quiser ver o filme, vá com ela. Apesar de poder ser maçante em alguns momentos devido ao excesso de marcas famosas do mundinho fashion e das surtadas de Samantha para com Danteeee, o filme pode ser um excelente aliado da ala masculina para conseguir entender um pouquinho mais o complexo universo feminino. É claro que não quero generalizar, mas amor, é igual no mundo todo.



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resmunga ai