terça-feira, 6 de dezembro de 2005

O Coronel e o Lobisomem



Brasil, 2005
Direção: Mauricio Farias


Mais uma produção da Natasha Filmes, só que desta vez o casamento Paula Lavigne, Guel arraes, Caetano Veloso e cia não chegou a decolar. Não é pra menos, trata-se de um filme medíocre e chato, muito chato.

Para se ter uma idéia, as únicas coisas que se salvam são a locação na maravilhosa Fernado de Noronha e a presença da beleza de Ana Paula Arósio. Para não ser injusto, Pedro Paulo Rangel está muito bem no papel de escudeiro do coronel, fora isso, o filme é um lixo.
Ponciano ( Diogo Vilela) herda a fazenda cheia de dívidas. Consegue reerguê-la, mas sempre aceitando os negócios esdrúxulos de Pernambuco Nogueira (Selton Mello), que casara com Esmeraldina (Arósio), Ponciano perde tudo novamente e a fazenda entra em decadência.

Ponciano aceita a administração de Nogueira para ficar próximo de Esmeraldina, sua eterna paixão. Esta por sua vez, aproveita ao máximo o fascínio que exerce sobre Ponciano, que faz todas suas vontades sem pensar racionalmente. Ponciano envelhece e enlouquece e sua luta agora é contra o Lobisomem, que diga-se de passagem, nunca vi Lobisomem mais tosco ... E a onça pintada então ..... Chega a ser ridículo.


Não li o romance original, mas com certeza, destruiram o livro. Em tratando-se de adaptações literárias , isso é até comum, mas CREDO, desta vez exageraram.


Não vou perder mais tempo. E você também não perca o seu, tem muito filme bom em cartaz e finalmente, entramos na era das produções lixo, com a diferença de que ainda não temos uma indústria cinematográfica para nos darmos este luxo. Uma vergonha.














Publicado no O Critico Sou Eu em 06/12/2005.

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