sábado, 30 de junho de 2012

A DELICADEZA DO AMOR



França, 2011
Direção: David Foenkinos e Stéphanie Foenkinos

A Delicadeza do Amor recebeu o aval de comédia romântica do ano. Assim fui introduzido ao filme em breves palavras. 

Confesso que não sou fã do gênero. Acho todas muita parecidas, com roteiros bobos e previsíveis, mas confesso também que vez em quando é bom ver algo mais "light" e sem grandes pretensões. 

Duas coisas me levaram a crer que A Delicadeza do Amor fugisse um pouco do estereótipo típico das comédias românticas habituais. A primeira foi o fato de ser um filme francês. Somente o fato de ser um filme europeu, já pode-se prever que apesar da universalidade do amor, o tema terá uma abordagem diferente. A segunda foi a presença da doce Audrey Tautou, a eterna Amélie Poulain, no papel da protagonista Nathalie.

Natahalie vive o momento perfeito. O casamento corre as mil maravilhas e sua vida profissional vai de vento em popa. Mas numa dessas peças pregadas pelo destino, de uma hora pra outra ela encontra-se viúva. Para tentar ocupar suas lembranças intermináveis, afunda-se no trabalho e por um tempo não quer saber de mais nada a não ser labutar.

No trabalho ela conhece Markus, um sueco desengonçado. Os dois nunca haviam se encontrado e após um ato impulsivo de Nathalie, mas sem grandes pretensões, a relação dos dois começa a desenrolar. Têmos então Eduardo e Mônica de Renato Russo materializados na tela. Não com as mesmas características é claro, mas antagônicos em todos os sentidos.

À primeira vista, o bordão foram feitos um para o outro, nunca serviria para classificá-los, mas os dois se entendem e o melhor, Markus faz um bem enorme para Nathalie, com toda sua estranheza e jeito peculiar de ser. Os amigos dela não entendem a relação e são preconceituosos. Nathalie dá de ombros e descobre que quem dizia-se melhor amigo(a), não merece mais tanta consideração de sua parte. Nessas horas descobrimos a verdadeira essência das pessoas. Antes tarde do que nunca.

Em tratando-se de comédia romântica, considero que seja muito difícil fugir de certos vícios e clichês do gênero. A Delicadeza do Amor não está livre disso. Também possui suas piadas bobas e previsíveis, mas o personagem de Markus encanta. E como todo filme francês que se preza, um pouco de drama nunca é demais. Boa diversão para quem quer assistir algo mais leve e dar algumas risadas ao lado de uma boa companhia, seja ela o seu oposto, ou não. O que importa é ser você.







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