quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Diamante de Sangue



EUA, 2006
Direção: Edward Zwick

Após uns dias mágicos na Bahia estou de volta. Renovado, energizado e ansioso pelo ano que começa. Estou tão desprendido que fui assim, a esmo, para um shopping da cidade para desfrutar de minhas primeiras horas na sala escura em 2007, e sem programar, sem saber o que me aguardava. Uma evolução com certeza. Mas na hora de escolher .... Fui com a esperança de que talvez estivesse passando em uma das salas "Mais Estranho que a Ficção", ledo engano, na verdade já esperava. Janeiro, férias, criançada na rua .... pois bem, vamos por eliminação. "007", mmmm, tão elogiando o homem, mas dá pra esperar o dvd, "Uma Noite no Museu", confesso que quero assistir à este filme, esse eu encaro, quero dar umas boas risadas, mas também dá pra esperar o dvd, "Diamante de Sangue", mmmm será? havia visto o trailler e as críticas não eram favoráveis, mas dentro das opções... Na verdade todos são candidatos ao sofá da minha sala, mas estava lá mesmo, então... É esse.

Mistura de "Hotel Ruanda" com "O Jardineiro Fiel", infelizmente, muito abaixo da grandeza dos outros dois. O que me atraiu foram os atores, Léo di Caprio acho excelente e também gosto muito do trabalho de Djimon Hounsou e ainda tem a presença da linda morena Jennifer Connelly.

"Diamante de Sangue" conta a história da Guerra Civil que sempre explode na África quando algo de valor é descoberto, como aconteceu com o petróleo por exemplo. As grandes corporações estrangeiras que patrocinam a matança de forma camuflada, o processo e o caminho dos diamantes. Pois é, o roteiro é bastante semelhante à "O Jardineiro Fiel",mas não esqueçamos que trata-se de uma produção Hollywoodiana e quando Hollywood resolve realizar um filme engajado politicamente ... aiaiai. O diretor até esforça-se em alguns diálogos para não filmar algo batido, ele mesmo caçoa dos clichês, mas não consegue livrar-se deles, estão todos lá, o pai herói que se sacrifica para salvar a família, as crianças sendo "catequizadas" para servirem ao exército do horror, pobreza, injustiça, tristeza e para melhorar ou piorar, o "Grand Finale" para o protagonista africano e sofredor: Ser reconhecido como um mártir no país dos exploradores sanguessugas, por que claro, a jornalista do povo consegue um grande furo de reportagem ....BÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ´. Isso pra não dizer das explosões, MUITAS EXPLOSÕES!

Léo Di Caprio cumpre bem seu papel, Djimon vai bem também, mas o diretor faz com que seu personagem seja caricato na maioria do tempo e Jennifer, bem, podemos dizer que no meio de tanta podreira sua presença dá uma quebrada e alivia os olhos. Parece que o diretor gastou todas suas fichas no ótimo "O Último Samurai".





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resmunga ai