sexta-feira, 20 de maio de 2011

A ÚLTIMA NOITE DE BORIS GRUSHENKO

EUA, 1975
Direção: Woody Allen

Allen pastelão é uma delícia. Seus primeiros filmes como "Bananas" e "Um Assaltante bem Trapalhão" seguem a linha comédia nonsense e absurda. Piadas a là Monthy Python e roteiros com uma piada atrás da outra.
"A Última Noite de Bóris Grushenko" não foge a regra. Para quem sempre preferiu o drama (Allen diz isso no livro "Conversas com Woody Allen"), mas não se achava competente o suficiente para fazê-las, pelo menos hà 40 anos atrás, Allen é sem dúvida um dos maiores comediantes de todos os tempos, da mesma escola de Chaplin e Jerry Lewis.
Allen interpreta um russo bananão que faz de tudo para não ter que defender seu país da invasão napoleônica, mas obviamente, não consegue e lá vai ele servir a pátria. Prato cheio para suas piadas besteróides e surreais. Irônicamente torna-se um herói de guerra e recebe várias condecorações.
Apaixonado desde sempre pela personagem da ótima Diane Keaton, após voltar da guerra finalmente consegue casar-se com a moça, mas o que ele não sabia é que essa planejava matar Napoleão, colocando o herói em hilárias situações.
Comédia para rasgar de rir. É claro que o timing é outro, a edição é lenta, mas eu particularmente adoro o início pastelão de Allen. Sem contar que sua cara de bobo é perfeita para seus roteiros e piadas. Vale a pena conferir a fase inicial deste mestre da Sétima Arte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

resmunga ai