EUA, 2012
Direção: Ben Affleck

No entanto seis americanos conseguem escapar no momento da invasão e refugiam-se no consulado canadense. De início os rebeldes iranianos desconheciam a fuga destes elementos.

E é ai que entra a CIA na tentativa de bolar um plano para resgatar os fujões. Os primeiros planos são estapafúrdios, mas ao assistir Planeta dos Macacos, Tony Mendez têm a ideia que iria salvar seus compatriotas: Realizar um filme falso utilizando o Irã como locação.
Na época as ficções científicas eram uma verdadeira febre. Mendez então procura um amigo (John Goodman) especialista em efeitos especiais que ganhara vários prêmios. Ele topa a empreitada, mas para o negócio ser convicente, precisariam de um astro. Eis que entra Lester Siegel, interpretado pelo sempre ótimo Alan Arkin.

Com tudo preparado, Mendez parte para o Irã com roteiro, storyboard e pôster nas mãos para tentar o resgate.
O filme é tenso, daqueles que tiram o fôlego, mas a conclusão é decepcionante. A história por si só já é sensacional. Acredito que não havia necessidade de torná-la tão hollywoodiana, pois fica difícil engolir. Sabe aquelas aventuras da Sessão da Tarde onde tudo dá certo no último segundo? Pois é. Assim é a parte final de Argo. Fica tudo tão falso que faltando meia hora pra acabar já é possível prever a cena final.
Os atores são ótimos. John Goodman e Alan Arkin apesar de aparecerem muito pouco, roubam a cena, mas quem se destaca mesmo na atuação é Bryan Cranston, que interpreta o homem da CIA que designou Mendez para a operação. Ben Affleck, bem .... é Ben Affleck, ou seja, atuação insossa.
O filme seria muito melhor se não tivessem fantasiado tanto na fuga, mas é forte candidato ao Oscar após ter arrebatado os principais prêmios cinematográficos até agora. É esperar pra ver.
