segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Familia Rodante



Argentina, 2004
Direção: Pablo Trapero

Em seu aniversário, matriarca da família recebe um convite para ser madrinha de casamento de sua sobrinha em Missiones, uma cidade na divisa da Argentina com o Brasil. Aceita de imediato e resolve levar toda a família para o casamento em uma viagem de 1200 kilômetros.
A partir daí o filme começa. Uma família enorme, daquelas bem tradicionais, com todos os tipos imaginários (com certeza você tem alguém em sua família parecido com algum dos personagens) , pega a estrada em um velho trailer.

Os conflitos surgem , o amor entre primos e amigos, o sexo, as confissões que nunca foram ditas, o cunhado detestado pelo pai, enfim, uma verdadeira férias da Família Silva, característica das famílias latinas e de sangue quente. Muito falatório, brigas, palavrões e discussões, " la puta madre!!!".
Não chega a ser um filme maravilhoso, mas cumpre bem seu papel de entreter. Um road movie simpático, muito próximo da nossa realidade familiar. Acredito que da maioria. Pois é, família a gente não escolhe, mas que diverte, diverte. Boa diversão.





postado em 23/01/2006 no O Crítico Sou Eu.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

Quem Somos Nós?



USA, 2004
Direção: Betsy Chasse, Mark Vicente e William Arntz.
Meu primeiro filme de 2006. Estava eu a caminhar pela Paulista após ter passado duas maravilhosas semanas no sul, andando de chinelo todo dia e vendo o mar a hora que quisesse. De repente me vejo naquele oceano de concreto, perdido, totalmente perdido. Acho que ainda não voltei, espero estar bem melhor na semana que vem. Só uma coisa poderia acelerar este processo de readaptação: Buscar as poucas vantagens de se morar em uma cidade como São Paulo e lá fui eu para a sala escura do Bristol. As opções eram muitas e claro, escolhi a menos convencional.

Quem somos nós? ( What the Bleep do we Know?) é uma mistura de ficção com documentário. Através do cotidiano da personagem principal o filme tenta responder questões como a que dá título ao filme, o que fazemos aqui? por que estamos aqui? e etc ... Para quem gosta de física é um prato cheio, principalmente física quântica. Não chega nem perto de ser um bom filme, mas é muito curioso e a idéia que ele tenta transmitir é extremamente positiva, principalmente para começar o ano.

Por exemplo: Todos nós sabemos que usamos muito pouco do poder de nossa mente, isso não é novidade, em uma passagem do filme, eles falam da experiência de um cientista japonês com água. O que ele fez? Pegou várias amostras d'água e para cada uma escreveu e disse uma frase. água 1= eu te odeio, água 2 = eu te amo e assim por diante. As fotografou com um microscópio e a água que recebera as palavras de amor tinha formatos harmoniosos e límpidos enquanto que as outras que foram agredidas verborragicamente tinham formatos estranhos e cores escuras. O que podemos concluir? Nossos pensamentos influem diretamente nosso ambiente, nosso ser. Se fazem isso com a água, imaginem o que podem fazer conosco. Tente sempre pensar positvo e você será uma pessoa muito mais feliz e produtiva.

Animações tentam ilustrar o que se passa com nossas células de forma ridícula, e durante algum tempo me senti no planetário de Nova Iorque, mas no fim a mensagem é cativante e entusiasmadora. Somente nós mesmos podemos traçar nosso destino e a forma como isso será feito depende somente de você. Pode parecer óbvio e realmente o é, mas você pratica? Então , da próxima vez , pense duas vezes antes de reclamar e busque a solução, by yourself!!!!!!!!!!!









postado em 12/01/2006 no O Crítico Sou Eu.